quarta-feira, maio 18, 2011

Morte


Morte quebrada hoje de manhã
Náusea pesada no estômago
e medo, muito medo, de morrer.
Sem nunca mais te ver.

Tremores, frio, abismo
Do desastre sentimento pendente
E lágrimas, lágrimas, memórias falsas
Verdades difusas e inconstantes
Duplos critérios nauseantes

Morte ameaçada esta manhã
Agulha na pálpebra, medo de sofrer
Tu bem diferente, distante
Tua memória difusa a esmaecer
E eu, aqui, a morrer.






2 comentários:

Lúcio Ferro disse...

«E eu, aqui, a morrer».

gostei, estás lá.

Promenade Du Feu disse...

Tens razão, obrigado pela dica.