quarta-feira, maio 18, 2011

Morte


Morte quebrada hoje de manhã
Náusea pesada no estômago
e medo, muito medo, de morrer.
Sem nunca mais te ver.

Tremores, frio, abismo
Do desastre sentimento pendente
E lágrimas, lágrimas, memórias falsas
Verdades difusas e inconstantes
Duplos critérios nauseantes

Morte ameaçada esta manhã
Agulha na pálpebra, medo de sofrer
Tu bem diferente, distante
Tua memória difusa a esmaecer
E eu, aqui, a morrer.






terça-feira, maio 17, 2011

Amar


bom amar,
bom sentir
as saudades que me passam
E repassam
pelo corpo, pela alma
De estares agora aqui
na minha cama nua
com a tua personalidade
intocável e única
e eu contigo, meu amor, minha quimera,
minha nuvem no ceu fugindo
no horizonte perdido
e fugaz
como um rio andando para o mar
e um sonho perdido de tanto amar

sábado, maio 14, 2011

Rosa Branca

Este Poema foi inspirado por algo que me aconteceu hoje. Fui jantar fora, aqui, nesta cidade que não conheço. Mais tarde, passei num bar, no qual entrei onde passei um bom bocado com boa musica ao vivo etc. Uma noite amena mas boa.
Ao sair vi uma mulher muito bonita. Com a qual , digamos que cruzei um olhar um pouco alem do normal, um pouco alem dos 3 segundos normais. Ao olhar um pouco mais entendi que era a actriz principal de uma festa de despedida de solteira.....


Este poema eu dedico a todos/as que não teem a certeza de que casar é o caminho.









Rosa branca, escada preta,
Pela vila andas solta
Um volta, um olhar, um ronda
Quando voltas, quando tornas
Quando vais ser quem tu és?

Escada torta vida negra
Quem tu és já nem tu sabes
Uma vida, uma morte
uma encosta sem raizes

Cada dia mais um dia
Cada olhar mais um desejo
Que te foge, te angustia
Te trás memórias...
D'outros dias...

E um homem, que não amas,
Traz-te frutos que não gostas
Num outro dia estás na cama
Ele vem, com outra manhas
E tu choras, dizes não,
onde está quem te respeita?

Noutra vida, noutra hora
Noutra passagem que demora
Procurando-te, não te encontrando
Passando as horas em agonia...

15 Maio 2011