sexta-feira, agosto 04, 2006

Sem medo


Há um estreito
de melancolia
por entre as brumas
do teu olhar

Há um choro
mal contido
Nos teus lábios
de vinho
tremendo

E Há uma poesia
não dita
no chão pousada
Sem vento
e sem medo

8 comentários:

Cláudia Cunha disse...

Algures e de alguma forma, já me disseram isso mesmo... e, por isso, diz-me muito. ;-*

Daniel Ferreira disse...

Olá bacano! Tá giro :-)

PS- Sem medo e com alguma poesia te digo que te linkei ao meu covil.

Daniel Ferreira disse...

plo visto aqui o medo triunfa... Ou será a falta de tempo?

Lord of Erewhon disse...

Nada mal.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
A OUTRA disse...

Então?... Começou e parou?...
A curiosidade anda no ar!...
Vamos lá continuar.

A OUTRA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A OUTRA disse...

Peço perdão por ter apagado o meu comentário, mas não gostei do erro que tinha. Este é o mesmo mas sem o erro:

Os olhos dizem: "...gosto mas não me atrevo!..."

Atitude estranha de quem ama profundamente.
Isto, porque o amor "é cego", nada mais vendo para além do "amor".
Maria