quarta-feira, maio 10, 2006

Longinquos céus.


Vi o João ontem, sabes?
Com o seu ar refreado
Com a sua vontade única
de sair voando por aí.
Vi-o com estes olhos
que tantas vezes o viram,
que tantas vezes lhe perguntaram
para onde voava.
Ao que ele respondia:- Por aí!...

Desta vez, porém,
não sei bem porquê,
senti que o “por aí”
se havia tornado
num “ para aí”.
Com destino,
com verdade.
Com vontade...
Com liberdade de procurar
em longinquos céus lilázes
amores fortes e vorazes
Como um pássaro recortado no sol
Vogando onde o horizonte acaba.

8 comentários:

Anónimo disse...

Como vês voltei. Gostei imenso do poema e parabéns pela fotografia. Boa noite.

Promenade Du Feu disse...

Obrigado.

Lúcio Ferro disse...

Bonjour Promie. Estás de volta e em grande forma. Este poema está muito bem esgalhado.

PS - E que tal Corfu? Foi lá que ganhaste a inspiração?

Promenade Du Feu disse...

Olá Lobito. Corfu foi agradável.
Não o poema veio do baú muito embora tenha sido trabalhado recentemente.

Anónimo disse...

Só Lobo é que tem direito a bom dia????
LOL!!!

Promenade Du Feu disse...

Ola Sónia, não quero que te falte nada.

Anónimo disse...

Isto é que chamo rapidez!!!!

Ligada à Terra disse...

os baús, escondidos nas profundezas, escondem tesouros que o mar guarda.
.aih..ilhas, água..descanso..