Bom dia. Diz-me um guarda.
Eu não ouço.... apenas olho
Das chaves o grande molho
Parindo um riso na farda.
Vómito insuportável de ironia
Bom dia, porque bom dia?
Olhe, senhor guarda
(no fundo a minha bocaa rugia)
aqui é noite, ninguem mora,
deite esse bom dia lá fora
Porque lá fora é que é dia.
Luís Veiga-Leitão
6 comentários:
Ah, o bom velho Veiga Leitão é que sabia. Isso sim. O problema é que hoje os guardas usam fatos de executivos e não têm uma aparência odiosa.
Morning, Promie.
Lembras-te dele? Qual era mesmo a sua alcunha?
Este cenário faz-me lembrar algumas cenas do Silencio dos Inocentes com a Jodie Foster e o Dr. Lecter... lembrou me, nao sei porquê.
Interessante legionaria. Bem vinda ao mu covil.
Eu confesso que sou demasiado inquieta para poder apreciar convenientemente uma poesia. Passei por aqui em jeito de retribuição e acabei por ler o blog todo, o que não foi dificil tendo em conta que ele é recente:).
Gostei particularmente da introdução, sempre apreciei fronteiras, identifico-me com locais incertos onde o inevitável é o futuro que existe para ser vivido, o destino...! Vou passando..
Alexia, obrigado por teres vindo. Poesia , deve sêr tão fácil de lêr como qualquer outra coisa.
Enviar um comentário