sexta-feira, junho 30, 2006

Agosto


Foi numa tarde de Agosto
Que Em frente ao tivoli
Ao virar uma esquina te vi.
Branca e esmaecida, de olhos cinzentos
Flôr murcha na palma da mão.

Esperavas alguem.
Olhos no relógio de pulso
(aquele que eu te dei)
E mão direita plantada na anca
Com ar insubordinado.
No semblante a sombra
Das horas da desilusão.

Segui em frente sem parar,
Sorriso nos lábios
Ramo de rosas na mão
Expressão alegre e bem vestida.
Certa magia no meu olhar.